Rumos

quarta-feira, julho 13, 2005

Ser


O que és, é eterno
Não o como estas
Mas o permanente
Nunca o transitório

Por que choras ?
Se a pouco sorriste
Quando olhar terno
Deste-me em alívio

A mim, então desejavas
Antes que este transtorno
Que assola nossa mente
E de nós rouba o convívio

Não sei com que sonhas
Desde que me deixaste
Para viver este estorno
Do pesadelo presente

Saibas
Quero o teu ser terno
Não fortuito promontório
Que em breve se fará ausente

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