Rumos

sábado, julho 09, 2005

Espera

Mão que estendo
Não é vista
Não pode
Ignorada
Chorando espera

Continuo não vendo
Por mais que insista
A força que a acode
Ao léu, abandonada
Continua em espera

Mão que correndo
Não é quista
Amiúde
Largada
Espera

Mas continua pensando
Não se dista
Na verdade
Espera

Aqui continua sonhando
Não pode, não afasta
Continua no aguarde
Daquela desejada
Vitória que espera

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