Rumos

quinta-feira, novembro 10, 2005

Luta

Salte como forte
Momento fraco
Com grito, indignado

Faça tua sorte
Nesse dia velhaco
Vença o inclinado

Talhe um corte
Quebre um naco
Do momento herdado

Triunfe sobre a morte
Despedaçada em caco
Da vida, és soldado

Pois como consorte
Desta passagem que é marco
De fortuna, não é herdado

Não pare, não encoste
Na mão, a flecha e o arco
No braço, abraço alastrado

Não se afoite
Ruma teu barco
Negue ao afastado

O açoite
O asco
O ferido

1 Comentários:

Blogger Cecilia Egreja disse...

Muito bom seus poemas!

19/4/06 06:09  

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial