Rumos

quarta-feira, setembro 21, 2005

Errei

Errei, por isso vivi
Pois o erro que cometi
Foi por bem querer a ti
Perdoe-me, errei
Mas o motivo, tu, pois
Sinto que como foi
Ainda por ti muito errarei
Pois se ainda não te amei
Verdade é que sempre desejei

terça-feira, setembro 06, 2005

Febre

Quero greve
Insalubre
Tormento
Vício ébrio

Não sorrio
Desencanto
Momento encobre
Quem a cura atreve?

Não é grave
Mas se sofre
Neste Manto
Sombrio

quinta-feira, setembro 01, 2005

Ouviste

Este pranto que ouviste
Que comigo amanheceu
Dor, tristeza de minh’alma
Mágoa que não silenciou

Quando me encontraste
Com a lagrima que correu
Entregaste-me tua calma
Com tua graça enfrentou

Com tua força me trataste
Com amor me socorreu
Com palavras me acalmou

Desvencilhou este drama
Com poder que só é teu
Tua voz, obrigado, libertou